Entre todas as camisas vendidas pelo Cruzeiro no país inteiro, os royalties que o clube mineiro receberia sobre as que estiverem com o número 10, grafadas com o nome do meia Montillo, serão repassados ao jogador argentino. Essa foi uma das formas que a Vulcabras, por meio da marca Olympikus, nova fornecedora de materiais esportivos da equipe celeste, encontrou para ajudar o parceiro.
O time celeste já vem trabalhando desde o início da temporada para achar um modo de manter o atleta em Minas Gerais. A partir do fim do último ano, o clube passou a ser assediado, sobretudo pelo Corinthians, para vendê-lo. Desde então, Gilvan Tavares, presidente cruzeirense, assegurou ao meia que iria encontrar algum modo de ampliar a remuneração dele, e então a Vulcabras sugeriu esse modelo.
“Fizemos um acordo com a Vulcabras para que ela nos dê um relatório específico com as vendas da camisa 10, com o nome do Montillo, e vamos direcionar os recursos obtidos para incrementar o salário dele”, afirma Marcone Barbosa, diretor de marketing do Cruzeiro. Esse, inclusive, será um mote adotado em futuras campanhas para ampliar as vendas de uniformes da equipe nos próximos meses.
Essa será a segunda iniciativa tomada para turbinar o salário do jogador. Outro modo será fechar um patrocínio específico para ele, cuja verba será totalmente repassada à conta do argentino. Já existe uma empresa que se comprometeu a firmar esse aporte, porém o nome dela será preservado até o contrato ser assinado. Por ora, sabe-se que se trata de um negócio feito por um torcedor apaixonado.
A confecção desse relatório separado é parte do novo contrato entre Vulcabras e Cruzeiro, válido pelos próximos três anos. O grupo decidiu trocar a fornecedora da equipe, da Reebok para Olympikus, acordo que será detalhado na noite desta terça-feira, a partir das 20h, durante a apresentação dos novos uniformes. A logística, com aumento no número de pontos de venda, foi a principal razão pela troca.
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