Curso da Máquina: Futebol brasileiro pode explorar melhor suas fontes de receita

Carlos Pereira durante palestra no curso da Máquina

O futebol foi o tema geral do terceiro dia de palestras do curso de férias Marketing Esportivo na Prática, da Máquina do Esporte. A ideia foi discutir como os clubes de futebol podem utilizar as ferramentas de marketing para gerar receita e aumentar o engajamento dos torcedores com o time de coração e seus patrocinadores.

Carlos Pereira, sócio-diretor da agência Campo de Ideias, falou sobre as enormes oportunidades de receita se os clubes brasileiros souberem explorar melhor os seus ativos. Entre elas estão licenciamento de produtos, programa de sócio-torcedor, match day e direitos de TV.

“A concorrência entre as emissoras cresceu com a entrada de novos players no mercado, como o Grupo Turner na disputa com a Globosat pelos direitos de TV do Brasileiro.”

Vinicius fala sobre Movimento por um Futebol Melhor

Já Sandro Leite e Vinícius Mastiguim, do Movimento por um Futebol Melhor, falaram o programa criado pela Ambev em 2013. A iniciativa, que congrega os programas de sócio-torcedor de 79 clubes do Brasil, gerou R$ 400 milhões para os times em 2015. Atualmente, o MFM possui uma base de 1,2 milhão de associados.

Apesar disso, Leite lembrou que nunca recebeu um relatório de retorno de mídia de um time filiado ao movimento. “Os clubes já sabem a importância do marketing. Mas entre a consciência e a execução ainda há uma distância.”

Nesta quinta-feira, último dia do curso, o tema será gestão de arenas, com palestras de Erich Beting (Máquina do Esporte) e Bernardo Pontes (Arena Corinthians). 

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