Custo e perfil fazem DTCC focar pilotos em formação

A DTCC Audi, categoria automobilística que começará a ser disputada no Brasil em 2011, tem uma meta clara em termos de pilotos. Focada em neófitos ou profissionais de outros segmentos que sejam apaixonados pela corrida, a disputa pretende incrementar a base de formação da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).

A principal aposta da DTCC para atrair esse perfil de competidor é a relação custo-benefício. A participação na categoria custará R$ 178 mil anuais, valor baixo em comparação com outras disputas de turismo. Esse montante ainda pode ser dividido entre dois pilotos e pago em parcelas mensais.

“O acordo que nós fizemos com a Confederação Brasileira de Automobilismo é formar novos pilotos e atrair para a disputa outros profissionais que sejam apaixonados, mas que estejam em outra área. Por isso, limitamos a disputa a não profissionais e optamos por essa boa relação de custo-benefício”, disse Dennis Rolim, um dos proprietários da Driver, empresa que organiza a categoria.

Além dos R$ 178 mil anuais, os pilotos precisam arcar com custos de pneus. Cada jogo custará entre R$ 4 mil e R$ 5 mil, e a ideia é que sejam necessários ao menos oito conjuntos. Outro valor que deve ser pago pelos competidores é o gasto com reparos em casos de batidas.

Pilotos podem buscar patrocínios para o carro e para suas roupas a fim de custear parte desse montante.

Os carros da DTCC serão todos do modelo A3, escolhido pela Audi por ser a opção esportiva com preço mais compatível com a meta da categoria.

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