O Campeonato Brasileiro rendeu R$ 112,8 milhões aos clubes em receitas, mas também demandou despesas de cerca de R$ 47,5 milhões para a realização das partidas. Esse número engloba gastos com manutenção de infraestrutura, pagamento de árbitros e funcionários, seguros, impostos, alimentação, entre outros.
Dentre os clubes com maiores despesas, estão aqueles que não possuem arena própria. O Corinthians, em razão de levar mais torcedores ao Pacaembu, com público total de 521 mil em 38 partidas, também lidera a lista dos que mais gastam, com R$ 6 milhões despendidos entre maio e dezembro, período de duração do torneio.
O Fluminense, campeão nacional, teve de abrir os cofres e gastar R$ 5,6 milhões para bancar o estádio do Engenhão. A arena também demandou do Botafogo R$ 3,5 milhões e do Flamengo, cerca de R$ 3,3 milhões. O local construído para abrigar os Jogos Pan-Americanos de 2007, portanto, impõe aos usuários a maior carga de despesas.
A lista dos cinco times que mais gastaram durante o campeonato é completada pelo Palmeiras. O clube paulista é mais um desabrigado, ao fechar as portas do Palestra Itália para implosão e construção de novo estádio, e teve custos na ordem de R$ 2,9 milhões. Quem menos gastou foi o Grêmio Prudente, dono do menor público.