Desistência define saída de Grego da CBB

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) terá, a partir desta segunda-feira, um novo presidente. Depois de 12 anos à frente da entidade, Gerasime Bosikis, o Grego, desistiu da disputa e deixou o cargo com Carlos Nunes, eleito com 16 votos e 11 abstenções. A princípio, Grego concorreria com o dirigente gaúcho, seu aliado até um mês atrás, pela presidência. Em cima da hora, no entanto, o mandatário da CBB anunciou que não entraria na disputa para não ampliar o racha que já existe na modalidade. ?Retiro minha candidatura não por medo de perder. Há um candidato que vai ganhar, então temos de apoiar. Não vou me emocionar porque aqui não se trata de ganhar ou perder. Nosso grupo trabalha junto há 15 anos. Se nos últimos 30 dias houve uma dissidência, agora eu quero uma mensagem de união?, disse Grego. ?Tínhamos algumas propostas ali dentro, mas não conseguimos executá-las. O atual modelo é muito centralizador e decidimos que era hora de mudar?, disse Carlos Nunes, explicando a divergência. Atual presidente da Federação Gaúcha de Basquete, Carlos Nunes é uma opção de mudança moderada, já que a sombra de Grego continuará rondando a CBB. O dirigente segue como presidente da Associação de Basquete Sul-Americana (Abasu), e afirmou que continuará presente após a eleição do novo mandatário. Além de Nunes, Antônio Chakmati, presidente da Federação Paulista de Basquete, também participaria do pleito, mas deixou a disputa por problemas de saúde. Em nota oficial, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, demonstrou apoio à nova gestão. “O resultado da eleição demonstra que as federações estaduais não estavam satisfeitas com a CBB e decidiram pela mudança. Essa é uma demonstração clara da forma democrática que o esporte está estruturado e que garante a renovação dos quadros dirigentes”, disse Nuzman.

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