Despesas da CBV aumentaram R$ 20 milhões em 2013, mostra balanço financeiro

Walter Pitombo Larangeiras, o Toroca, atual presidente da CBV (Foto: André Durão / CBV)

Em meio a uma crise causada por suspeitas de pagar comissões indevidas, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) divulgou, nesta terça-feira (18), o balanço financeiro referente ao ano passado. Nele, consta um aumento de R$ 22,2 milhões, ou 23%, nas despesas da entidade.

Entre os gastos mais altos estão “pessoal de apoio”, que custaram R$ 29,8 milhões em 2013, bem mais do que os R$ 18,9 milhões de 2012, e “transportes”, que custaram R$ 17,4 milhões, mais de R$ 5 milhões a mais do que os R$ 12 milhões do ano passado.

Há itens bastante curiosos entre as despesas. “Impressos”, por exemplo, saltaram de R$ 284 mil em 2012 para R$ 1,1 milhão em 2013. “Vídeo, som, imagem e comunicação” passaram de R$ 716 mil para R$ 2 milhões. “Entretenimento e diversões”, de R$ 266 mil para R$ 1 milhão. São gastos que, embora pequenos diante das despesas como um todo, tiveram aumentos consideráveis.

Por parte das receitas, a entidade registrou um crescimento de R$ 21,1 milhões de uma temporada para a outra, equivalentes a 20%. Foram R$ 128,7 milhões, ante R$ 107 milhões do ano passado. No fim das contas, a CBV teve um lucro de R$ 10,3 milhões, 3% menor do que os R$ 10,6 milhões de um ano atrás.

A CBV enfrenta acusações do canal ESPN de que teria pago comissões indevidas a intermediários por contratos de patrocínio como o do Banco do Brasil, que, principalmente por ser um patrocinador que está na entidade há duas décadas, não precisaria de intermediários. Ary Graça Filho, presidente licenciado, afastou-se do cargo na semana passada. Antes dele, Marcos Pina, superintendente, também já havia se demitido no fim de fevereiro.

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