As diferenças entre os crowdfundings de Fluminense, Flamengo, Palmeiras e Vasco

O Fluminense pode se gabar de ser o único time brasileiro a ter entendido o que é crowdfunding. Enquanto outros como Flamengo, Vasco e Palmeiras tentam usar a ferramenta para comprar jogadores e pagar dívidas, os tricolores cariocas financiam ações menores, como a produção de livros e homenagens a ídolos. Menores, mas bem sucedidas e que saem efetivamente do papel.

Há uma diferença sensível entre o que faz cada um desses clubes. Os vascaínos doam para pagar dívidas. Eles já tiraram R$ 953 mil das costas dos diretores financeiro e jurídico, mas não tiveram retorno algum. Não há efeito direto e prático no desempenho do time, nem garantia de que gestões atual e futuras não deixarão mais débitos.

Flamenguistas e palmeirenses também não têm recompensa concreta ao financiarem a contratação de atletas. Além de ser necessário muito mais dinheiro para tal fim, o que já torna o sucesso da operação improvável, pode acontecer o que houve com Wesley no Palmeiras: o atleta chegou, se machucou, não jogou e foi embora. Ao doador, nem satisfação ficou.

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Os tricolores cariocas adaptaram bem o conceito usado pelas indústrias da música, literária e do entretenimento. Quem doar dinheiro para homenagear o Casal 20 financia e recebe um novo produto licenciado ao mesmo tempo em que engrandece ídolos que acabaram de morrer e ajuda as famílias deles, pois parte do dinheiro vai para elas.

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