Diretor do C13 minimiza importância de direito de arena

Desde que começou a ser desenhada, a divisão do Clube dos 13 criou a possibilidade de o Campeonato Brasileiro de futebol ter duas parceiras diferentes para transmissão em TV aberta. Existe a hipótese de o grupo de equipes dissidentes fechar com um canal diferente da entidade, mas isso esbarraria no direito de arena e inviabilizaria a transmissão de todos os jogos do torneio nacional. Nesse caso, o “medo” poderia facilitar um acerto.

A situação é a seguinte: no Brasil, os dois clubes que participam de um jogo têm direito de arena sobre o evento. Portanto, um deles só pode vender as imagens se tiver anuência do outro.

Se houver realmente um racha, a emissora que fechar com os clubes dissidentes poderá transmitir apenas os duelos entre eles. Por sua vez, o canal parceiro do Clube dos 13 ficaria restrito às partidas dos remanescentes.

“Aí eu quero ver alguém ter peito. O problema é que os dirigentes no Brasil têm medo. Se o outro grupo fechar com a Globo, quero ver alguém do Clube dos 13 dizer que não quer que eles transmitam um jogo deles”, provocou Ataíde Gil Guerreiro, diretor-executivo, de relações institucionais e de marketing do C13, em entrevista à rádio “Eldorado∕ESPN”.

Gil Guerreiro foi responsável por conduzir o processo pré-licitação dos direitos de transmissão. O C13 discute a comercialização do Campeonato Brasileiro para o triênio de 2012 a 2014.

“Eu já arrumei enguiço com as TVs, e agora estou vendo que vou arrumar com os clubes. O que falta para eles é coragem”, completou o dirigente do Clube dos 13.

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