Diretor do Corinthians aconselha marketing do Palmeiras

Rosenberg (à esq.) e Reis (à dir.) trocaram ideias sobre marketing

Rosenberg (à esq.) e Reis (à dir.) trocaram ideias sobre marketing

A relação entre Corinthians e Palmeiras fora de campo tende a ficar mais próxima. O diretor de marketing corintiano, Luis Paulo Rosenberg, reuniu-se nesta semana com Rubens Reis, principal diretor de marketing palmeirense, para debater projetos. O encontro, no entanto, incomodou membros do departamento de marketing alviverde.

Do almoço que teve com Rosenberg, Reis voltou ao Palmeiras com determinadas ideias que irritaram outros profissionais do clube, como concentrar ações de marketing em torcedores de origem italiana. O diretor corintiano, inclusive, comentou assuntos tratados pessoalmente em e-mail que foi repassado aos membros do marketing palmeirense.

“Nós almoçamos para falar de marketing, de projetos, e foi só isso. Ele é do Corinthians, eu sou do Palmeiras, mas o marketing dos clubes precisa conversar. Eu até falei de um projeto que estava a fim de fazer, de repente, unindo Palmeiras e Corinthians no futuro”, conta Reis, desconfortável com a questão, à Máquina do Esporte.

Rosenberg, por sua vez, minimizou a versão de que está aconselhando o marketing palmeirense. “Cada clube tem sua alma, e é com ela que o marketing trabalha: o que vale para o Timão vale zero para o Palestra”, explica o dirigente alvinegro. “Se o Rubens precisasse de conselho técnico, teria centenas de profissionais mais bem preparados”.

A proximidade entre os clubes não é inédita. Ao participar do G4, entidade composta por Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, os rivais paulistas já se reuniram diversas vezes. Na maioria das ocasiões, os respectivos presidentes foram aos encontros, mas, no início do grupo, também houve reuniões entre membros do marketing.

Em outro caso recente, o Vasco, quando descendeu à segunda divisão do Campeonato Brasileiro, buscou o marketing do Corinthians para obter novas ideias. Como o clube paulista havia estado na Série B anos antes, o time carioca pretendia se aproximar dele para colher bons exemplos. De volta à elite, a atitude de fato funcionou.

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