Dívida breca renovação de Flu e Unimed

Apesar de já terem anunciado oficialmente a renovação da parceria que já dura mais de uma década, Fluminense e Unimed ainda não assinaram o contrato válido para a próxima temporada. O motivo do atraso é uma dívida de R$ 6 milhões do clube com a empresa, resultado de adiantamentos em meio a crises financeiras. Há a exigência de que o débito seja quitado no máximo até o fim de 2010, mas o time das Laranjeiras não aceita diluir esse valor no novo acordo, que poderá ser ampliado por mais três anos. A oficialização da manutenção da parceria era esperada para a última terça-feira, mas as pendências financeiras estenderam o prazo para a próxima semana. Apesar das divergências, a tendência é de continuidade. ?Não está assinado ainda. Já tivemos uma reunião com o financeiro, o Ricardo Tenório e deixamos tudo alinhavado. Alguns entraves ainda estão ocorrendo e o contrato não foi renovado. Na realidade, para que isso aconteça, as duas partes têm que querer e aceitar os detalhes do contrato. Nossa expectativa é assinar, podemos deixar para segunda-feira?, disse Celso Barros, presidente da Unimed, à ?Rádio Tupi?. A demora para a firma é só mais um capítulo na novela que se transformou a renovação entre Flu e Unimed. A continuidade da relação chegou a ser colocada em xeque durante o Campeonato Brasileiro de 2009, quando o clube escapou do rebaixamento com uma arrancada espetacular nas últimas rodadas. Além disso, o acordo encontrou na situação política da agremiação um grande adversário. Conselheiros tricolores reclamam do atual modelo de administração, no qual a Unimed tem participação nas decisões do futebol. Outro empecilho para a manutenção da parceria é o foco do investimento da Unimed na construção de um hospital na avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, que consumirá boa parte da verba da empresa de planos de saúde em 2010.

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