Dono da maior remuneração do mundo, Floyd Mayweather dispensa patrocínios

Invencível agora há 46 lutas, depois de vencer o argentino Marcos Maidana no último sábado (3) em Las Vegas, não é à toa que Floyd “Money” Mayweather carrega “Dinheiro” no nome. Dono da maior remuneração do mundo entre atletas, com US$ 90 milhões faturados em 2013, à frente de Cristianos Ronaldos e Messis de todos os esportes, o boxeador não ganha absolutamente nada com patrocínios de empresas. Zero. Em vez de fazer propagandas e endossar produtos dos outros, como fazem outros esportistas, o lutador prefere promover a própria marca.

Mayweather se vale do status de maior e melhor boxeador da atualidade para concentrar todos os esforços em si mesmo e na marca que criou, The Money Team, que gere sem nenhuma fornecedora de materiais esportivos. Façamos um paralelo: Michael Jordan também teve sucesso com uma marca própria, Air Jordan, mas o ídolo do basquete tem a Nike como parceira. “Eu não tenho nada contra a Nike, nada contra a Adidas, nada contra a Reebok. Mas por que eu não posso endossar a mim mesmo?”, defendeu Mayweather em uma coletiva de imprensa recente.

O dinheiro entra na conta do americano apenas por subir no ringue, a título de luvas. Pelo duelo com Maidana, Mayweather tinha US$ 32 milhões garantidos. Faça este número multiplicado por duas ou três lutas ao ano, e voilá. A cifra aumenta com parte das receitas de pay-per-view. Este, aliás, é outro mérito do lutador. No início de 2013, ele não renovou com a HBO, emissora com quem foi parceiro por 17 anos e uma das principais transmissoras de boxe dos Estados Unidos, para assinar com a Showtime. O acordo que compreende 30 meses e seis lutas não teve detalhes financeiros divulgados, mas é certo que a fatia que o boxeador leva do pay-per-view é superior à que pagava a HBO.

Fora o fato de ser um sujeito para lá de excêntrico, que adora ostentar luxos, carrões e jatos particulares em redes sociais, e alguns episódios negativos, como os quase três meses em que ficou preso por causa de violência doméstica em 2012, Mayweather foge do convencional – e tem sucesso  – nos negócios.

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