Doping pode tirar patrocínio do beisebol

O esc”ndalo de doping no qual se envolveu Alex Rodriguez, maior astro da MLB que admitiu ter usado esteróides em 2003, pode afetar todos os jogadores de beisebol. Historicamente ligados a problemas do tipo, os atletas da modalidade devem, segundo especialistas norte-americanos, sofrer com o preconceito de suas possíveis patrocinadoras. A avaliação passa pelo impacto da crise financeira mundial e tem a ver com o risco que o investimento na área pode trazer. Em tempos de forte redução orçamentária, o astro do beisebol, sujeito a turbulências como Rodriguez, pode virar uma fatia do mercado que não desperta tanta atração das empresas. ?Existem vários jogadores jovens, limpos e talentosos que podem amealhar uma série de acordos. Mas no momento em que a economia está preocupada em cortar custos, qualquer coisa arriscada não é viável?, disse Jim Andrews, vice-presidente sênior da IEG, empresa especializada em patrocínios, em entrevista à ?AdAge?. A Major League Baseball (MLB) estima que 104 jogadores tenham testado positivo no seu anti-doping anônimo, o que aumenta a expectativa negativa das empresas. A publicação norte-americana ainda ressalta que nomes como David Wright, Chase Utley, Joe Mauer e Hanley Ramirez, promessas do beisebol, ainda não se firmaram no marketing. ?Você simplesmente não firma objetivos para estrelas do esporte, mesmo que pareça um bom negócio. E agora, infelizmente, A-Rod [apelido de Alex Rodriguez] deu mais um argumento para os críticos?, Paul Swangard, diretor da central de estudos sobre patrocínio da Universidade de Oregon, também à ?AdAge?.

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