Patrocinadora dos Jogos Olímpicos de Verão pela segunda vez, a Dow Chemichal decidiu usar o evento para gerar novos negócios. Empresa do ramo químico, a Dow tem usado a necessidade de criação das estruturas dos Jogos para vender matéria-prima aos fabricantes que atuam na construção de instalações no Rio de Janeiro.
A experiência olímpica, agora, motivou a criação de uma divisão de esportes dentro da Dow. Isso já acontece mundialmente e, agora, passará também a existir no Brasil. A implementação deve ocorrer até o final do ano, com o objetivo de aproveitar o crescimento do esporte.
A ideia é fazer com que o segmento represente novos negócios para a companhia, que em 2010 passou a ser patrocinadora TOP do Comitê Olímpico Internacional com uma meta de faturar US$ 200 milhões por edição de Jogos até 2020, somando US$ 1 bilhão de faturamento.
“Os Jogos trazem para a Dow uma cadeia de negócios que até então a gente não atuava. Ele nos aproxima de arquitetos e pessoas que são influenciadoras de uma cadeia que não conhecíamos”, afirmou Guilherme Dias, líder comercial da empresa para os Jogos Olímpicos.
No Rio, a instalação de maior destaque da empresa é o campo do hóquei de grama, cuja grama sintética é fornecida por ela. Além disso, os colchões da Vila Olímpica têm matéria-prima fornecida pela Dow.
“São mais de 20 projetos implementados, que vão desde o campo de jogo até a membrana acrílica que está no Museu do Amanhã”.