Dry World se aproxima do Flu e embola mercado de fabricantes

O Fluminense está próximo de acabar com o mais antigo contrato de fornecimento de material esportivo no futebol brasileiro.

Uma oferta milionária da Dry World, marca canadense que está desembarcando no Brasil, deve fazer com que o Flu rompa com a Adidas uma parceria que já chega a duas décadas de existência.

Segundo apurou a Máquina do Esporte, o clube repassou à Adidas as bases da proposta que foi oferecida pelos canadenses. A atual fornecedora tem a preferência para cobrir o negócio, mas dificilmente deve fazê-lo.

A proposta da Dry World é de dobrar os R$ 6 milhões em dinheiro que a Adidas paga anualmente, além de oferecer 50 mil peças de vestuário para o clube. A marca ainda se compromete a pagar os R$ 3 milhões de multa para a rescindir o contrato atual.

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Até agora, porém, a Adidas não recebeu a oficialização da proposta. A situação é similar à vivida pelo Atlético Mineiro, outro clube que recebeu oferta da Dry World. A Puma, atual fornecedora do Atlético, já disse que não cobrirá a oferta que foi feita. Mas a marca canadense, que tem forte atuação no rúgbi, ainda não ofereceu as garantias bancárias de pagamento, e o negócio está estacionado.

Com a entrada da Dry World em clubes de médio porte, o mercado de material esportivo sofre uma nova reviravolta após cinco anos, quando Adidas e Nike, impulsionadas pela estratégia de mercado pré-Copa do Mundo, resolveram investir mais no país.

Em 2010, a Nike fechou Bahia, Coritiba, Inter e Santos. A Adidas fez negócio com Flamengo, Sport e Ponte Preta. Agora, o mercado volta a entrar em ebulição, com a entrada de marcas estrangeiras.

A Under Armour iniciou o movimento com o São Paulo. No ano que vem, a Kappa vestirá o Santos. E, agora, há a chance de a Dry World mudar a cara do mercado com novos patrocínios.

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