Ainda que a Coca-Cola decida investir na Fórmula 1, a marca de refrigerantes não deve aparecer na principal categoria do automobilismo internacional. Pelo menos é isso que espera Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da disputa automobilística.
Ecclestone foi questionado sobre a possibilidade por causa de uma reportagem publicada pelo jornal inglês “The Guardian”. O texto cogitou um investimento da Coca-Cola na Fórmula 1 em um futuro próximo – talvez até no lugar atualmente ocupado pela Vodafone, uma das principais patrocinadoras da McLaren.
“O presidente da Coca-Cola é meu amigo, e o responsável pelo marketing sempre disse que a Fórmula 1 não é para a marca deles”, disse Ecclestone.
No entanto, o dirigente não rechaçou totalmente a possibilidade de a Coca-Cola investir na Fórmula 1: “Só acho que, caso eles decidam entrar, devem fazer isso com uma marca de bebida energética”.
A Red Bull, principal marca no segmento de bebidas energéticas, comprou o primeiro time na Fórmula 1 em 2004. A empresa atualmente é dona de duas escuderias, e banca menos de 50% dos custos da principal delas.