Eleições da Fifa têm desistência de Champagne e Ginola

O francês Jérôme Champagne, que desistiu da eleição na Fifa

A eleição para presidente da Fifa perdeu mais dois candidatos. Os franceses Jérôme Champagne e David Ginola desistiram do pleito por não conseguirem o apoio de cinco federações nacionais, requisito para inscrição das chapas na disputa.

Champagne lamentou o fracasso de suas mobilizações que “que eliminaram o único candidato independente”. “As últimas movimentações secretas, distribuindo cartas de apoio entre os candidatos, me fizeram perder apoios, especialmente na Europa. As mensagens dos três candidatos apoiados pela Uefa mostram claramente que a ninguém importa a questão central dos problemas do futebol”, acusou Champagne, através de um comunicado à imprensa em que divulgou que teve apoio de apenas três federações.

“A agenda oculta, ou não tão oculta depois de tudo, é clara. Sob a aparência de reformar a Fifa está a intenção de debilita-la mais em favor de estruturas continentais. Essa constitui a visão perene da Uefa desde 1998”, afirmou o dirigente.

Com as desistências, a Fifa anunciou ter recebido quatro candidaturas que agora serão examinadas pela Comissão de Ética. Após serem recebidos os “exames de integridade”, após dez dias, a Comissão Eleitoral irá comprovar se os candidatos cumprem com as regras da Fifa. Em caso afirmativo, irá proclamar as candidaturas.

Por ora, estão na disputa, além do atual presidente, Joseph Blatter, o ex-jogador Luis Figo, o presidente da federação holandesa Michael va Praag e o príncipe jordaniano Ali bin Al-Hussein. Blatter, mandatário da entidade desde 1998, é o favorito na disputa, que acontece em 29 de maio, em Zurique, na Suíça. 

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