Em busca de modernização, basquete do Franca monta comitê gestor

O ala Léo Meindl em jogo do Franca contra o Minas pelo NBB

Mais tradicional equipe de basquete do país, o Franca deu mais um passo em busca da viabilidade financeira do clube. A partir desta semana, a agremiação será comandada por um comitê gestor. O grupo é formado por representantes de diretoria e conselho do clube, Prefeitura de Franca, patrocinador (Magazine Luiza), associação comercial e sindicato da indústria da cidade. Cada setor possui dois representantes no conselho.

“O comitê de gestão será interventor por 180 dias, até que o clube faça uma alteração estatutária que permitirá a mudança na parte administrativa”, conta Mauro Bassi, vice-presidente do Franca e um dos membros do comitê.

“A partir de agora, ele irá cuidar de toda a parte financeira, orçamentária, política, administrativa e do maketing”, acrescentou o dirigente.

A iniciativa teria partido de Luiza Trajano, dona da rede de lojas Magazine Luiza, uma das patrocinadoras da equipe. Segundo a Máquina do Esporte apurou, hoje as dívidas do clube superam R$ 1 milhão.  A ideia é que o comitê traga mais profissionalismo para a gestão da equipe e atraia novos patrocinadores.

“Hoje o clube conta com o apoio de prefeitura, Magazine Luiza e EMS [empresa farmacêutica]. Mas ainda precisamos de um patrocinador máster”, afirmou Bassi.

Caso consiga fechar com uma empresa, a expectativa é uma arrecadação mensal de R$ 200 mil a R$ 250 mil. Sem verba em caixa, o elenco aceitou redução salarial até que a situação melhore. A situação foi exposta aos jogadores no início da temporada do NBB (Novo Basquete Brasil). Quem não quisesse ficar, ainda poderia acertar com outra equipe. Ninguém saiu.

“Deixamos bem claro a situação do clube ao grupo. Eles foram heróis ao aceitar a proposta”, agradeceu o dirigente.

Uma das primeiras iniciativas do novo comitê gestor é a aproximação com a NBA, parceira do NBB, e estudar o modelo de negócio de clubes de futebol. Tudo para modernizar a administração do clube.

“Nossa equipe era administrada de maneira amadora. Mas os novos tempos exigem modernização e profissionalismo”, afirmou Bassi. 

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