Em busca de R$ 4 mi, Santos testa Semp Toshiba de novo

Calção é última propriedade disponível e está avaliado em R$ 4 milhões

Calção é última propriedade disponível e está avaliado em R$ 4 milhões

No clássico contra o São Paulo, a ser realizado no próximo domingo, possivelmente com transmissão em rede aberta da TV Globo, o Santos terá mais uma vez patrocínio pontual da Semp Toshiba. A nova inserção já era prevista no acordo feito antes do jogo contra o Corinthians, em 4 de março, e faz parte de uma negociação que pode render contrato de R$ 4 milhões anuais aos cofres alvinegros.

A vontade dos dirigentes santista é completar o uniforme com a marca da companhia de eletrônicos, com a venda da última propriedade disponível, os calções e a barra traseira da camisa. Atualmente, com BMG na cota máster, Netshoes nas mangas, Seara nos ombros e CSU no interior do número, o clube obtém em torno de R$ 31 milhões anuais e pode elevar a R$ 35 milhões, em caso de sucesso.

Todavia, até o momento não há certezas de que a Semp Toshiba irá de fato firmar acordo até o fim desta temporada. A empresa foi dona da cota máster santista em 2009 e patrocinou o futebol feminino, nos anos seguintes, e portanto irá adquirir um ativo ao qual não está acostumada. Até por essa razão, esses patrocínios pontuais foram fechados, para mostrar quanto de retorno ela pode esperar.

A fabricante de eletrônicos deseja voltar ao futebol, modalidade que apoiou de modo mais consistente em 2009. À época, desembolsou R$ 8 milhões para ter a marca exposta no peito e nas costas. A proposta de renovação – R$ 7 milhões em 2010, R$ 8 milhões em 2011 e R$ 9 milhões em 2012 – não agradou a Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, atual presidente do clube e eleito no fim de 2009.

De qualquer modo, a Semp Toshiba nunca esteve totalmente distante do Santos, mesmo depois de ter perdido o principal espaço na camisa para a Seara. Há um contrato comercial vigente desde a primeira parceria pelo telão do estádio Vila Belmiro, provido pela empresa e estampado com a marca dela. Agora, resta saber se os números expostos após o clássico contra o São Paulo serão suficientes.

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