O futebol é o esporte mais popular do Brasil, mas isso não significa necessariamente que, entre os patrocinadores, ele é quem dará a melhor entrega. Foi isso que a Texaco concluiu após deixar a bola e ir para a Stock Car, onde atua nos últimos dois anos.
À Máquina do Esporte, o coordenador de marketing da Chevron, Danilo Sad, explicou por que resolveu sair do futebol em 2013, após patrocinar o Botafogo.
“Foi um período bacana, mas é um modelo que se esgotou; não tínhamos as ativações que gostaríamos. Até porque as ações estavam restritas ao Rio de Janeiro”.
Até 2009, a Texaco mantinha patrocínio no automobilismo, mas a estratégia mudou quando a parte da empresa responsável por combustíveis foi comprada pela Ipiranga. Com uma linha de produtos voltada exclusivamente aos lubrificantes, a companhia apostou na Havoline exposta na barra da camisa do Botafogo.
Na Stock Car, em 2014, a empresa escolheu Allam Khodair para fazer ações envolvendo o público interno e externo, entre consumidores finais e distribuidores. Reuniões com funcionários, ações sociais, volta rápida com clientes, relacionamento nos bastidores das corridas, entre outras ações, foram usadas pela Texaco.
Na “Corrida do Milhão”, promoveu um “Dia de Milionário” com um cliente, com todos os luxos que o nome sugere.
Neste ano, as ações foram reforçadas graças ao centenário da empresa no Brasil. Khodair mudou seu número de competição no meio da temporada, ao adotar o “100”, reforçando a efeméride.
A Texaco diz que viu maior valor ao apostar em relacionamento em vez de exposição da marca, algo raro no mercado brasileiro.
“Não tenho a mesma exposição, mas com um pouco mais de criatividade, os resultados são muito mais significativos”, diz.