Em crise, times gregos apelam para acordos exóticos

Times do Voukefalas e Paleopyrgo posam com seus novos patrocínios - Crédito Montagem/Redação

Times do Voukefalas e Paleopyrgo posam com seus novos patrocínios – Crédito Montagem/Redação

A crise econômica na Europa tem afetado grande parte do investimento em esporte no continente. E na Grécia, um dos países mais afetados pela crise, isso não é diferente. É por isso que alguns clubes têm sido obrigados a fazer vista grossa para as ofertas de patrocínio que recebem.  E esse é o caso de Voukefala e Paleopyrgo.

O Voukefala, clube amador da cidade de Larissa, assinou recentemente um contrato com o bordel local Soula, classificado pelo presidente do clube como “uma empresa legal avaliada em 2 milhões de euros”. 

Em entrevista à rádio local NovaSport FM, Giannis Batziolas afirma ainda que os jogadores aprovaram o novo patrocinador. “Quando nós anunciamos aos jogadores que nosso patrocinador seria um bordel, eles quiseram saber sobre os bônus”, brincou Batziolas. “A proposta foi feita estritamente por razões econômicas. Assim que fizeram a oferta, nós não podíamos recusar”, completou Batziolas.

Já outra equipe amadora, o Paleopyrgo, não ficou atrás e também inovou em seu novo patrocínio. Após três anos sem patrocínio, a equipe tem disputado suas partidas com uma camisa preta com uma cruz no peito, não por questões estéticas ou tradição do clube, mas sim porque seu novo parceiro é uma funerária da cidade.

“Era uma questão de sobrevivência. A temporada anterior foi muito difícil para nós com a crise econômica. O dono da funerária é nosso amigo e nós fizemos um acordo”, disse Lefteris Vasiliou, gerente geral e jogador do clube. Vasiliou afirma ainda que a iniciativa tem sido bem recebida: “Mostrei a camisa aos jogadores e eles gostaram. Sabemos que pessoas estão pedindo para a gente produzir mais camisas”, garante.

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