A comunidade esportiva do Brasil está eufórica com a iminência de uma edição das Olimpíadas pela primeira vez no país. Não apenas pela chance de competir em casa, mas porque os Jogos do Rio de Janeiro em 2016 podem servir como marco para a criação de uma política de incentivo à atividade física e fomento à revelação de novos talentos para o setor. ?Certamente que a Olimpíada trará um legado imenso. O governo, os patrocinadores, os investidores e as instituições vão olhar com mais atenção para o esporte. Vão ver que o esporte não é um gasto, mas um investimento. Isso não vai ser um benefício para mim, mas para quem está chegando. A gente sofre com uma falta de renovação muito grande?, avaliou o judoca Tiago Camilo. A lógica citada pela maioria dos atletas é a dist”ncia até os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Faltam sete anos para essa edição do torneio, o que deve inviabilizar a participação de grande parte dos que competem no alto nível atualmente. Portanto, é necessário encontrar novos nomes para que o país tenha representatividade no evento. ?Ninguém quer ouvir o hino tocar só como anfitrião. É chato demais você arrumar a casa, fazer uma preparação e ver só outros países no alto do pódio. Por isso, precisamos trabalhar para que o Brasil seja forte até lá. Não sei exatamente o que precisa ser feito, mas temos de formar mais atletas?, pediu o também judoca Leandro Guilheiro. A ginasta Jade Barbosa seguiu a mesma linha: ?O investimento não pode ser somente em estrutura; temos de investir também nos atletas. Vai ser algo muito maior, mas que nos dará frutos depois?. Para ela, o Brasil tem um importante par”metro sobre o que deve ser feito até os Jogos de 2016: o Pan-Americano realizado no Rio de Janeiro, em 2007. ?A estrutura pecou em algumas coisas, mas isso serviu como aprendizado. A Olimpíada é bem maior, exige uma preparação bem mais intensa. Vamos ter muito trabalho?, projetou a ginasta. Mais otimista, a ex-jogadora de basquete Hortência acredita que essa renovação na política esportiva do Brasil já esteja em curso. “Começamos uma nova fase hoje [sexta-feira]. A eleição do Rio de Janeiro é um momento único”, analisou.
Em festa, atletas pedem nova política
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