Entre sexta-feira e domingo, o telespectador brasileiro teve diversas opções de eventos esportivos na TV aberta. Mas, na audiência, o país fez jus ao lema “país do futebol”. Liga dos Campeões e seleção brasileira tiveram bons resultados. Outros esportes, nem tanto.
Já na sexta-feira, a Globo exibiu a Liga Mundial de Vôlei. A emissora ficou com apenas nove pontos de média em São Paulo, algo raro para o canal carioca. No Rio de Janeiro, o desempenho foi um pouco melhor, com 12 pontos de média.
No sábado à tarde, o Ibope da Globo voltou a subir com a final da Liga dos Campeões da Europa, em partida entre Juventus e Barcelona. Em São Paulo, o Ibope ficou em 17 pontos. No Rio de Janeiro, o índice ficou em 20 pontos. A Bandeirantes, que também transmite a partida, chegou a ter pico de oito pontos na capital paulista.
Mais à noite, uma rodada pouco comum para o torcedor brasileiro, com jogo às 22 horas de um sábado. Foi a pior audiência deste Brasileirão, ainda que o Ibope não tenha ficado muito abaixo da média. Somados os números de Globo e Bandeirantes, foram 18 pontos para Joinville e Corinthians, com 15 para a emissora carioca.
No Rio de Janeiro, a situação foi parecida, com 18 pontos para Atlético Mineiro e Vasco, com 17 pontos para a Globo. A partida igualou a pior audiência do torneio na cidade, com a mesma audiência de Atlético Mineiro e Fluminense, em uma tarde de domingo.
O futebol voltou a ter alta na Globo com a partida amistosa entre Brasil e México. Foram 23 pontos de média em São Paulo, mais do que qualquer partida do Brasileirão exibida em um domingo. Apenas Grêmio e Corinthians tiveram resultado melhor, mas em uma quarta-feira. No Rio, o mesmo fato foi visto, com 22 pontos de média.
Por fim, a Fórmula 1, que não consegue emplacar bom Ibope mesmo em horário mais nobre. O Grande Prêmio do Canadá foi exibido às 15 horas de domingo, próximo do que seria o futebol. A audiência, no entanto, ficou longe daquelas quando a bola rola: 10 pontos para o Rio e para São Paulo.
Cada ponto no Ibope equivale a 67.113 domicílios sintonizados em São Paulo e 42.292 no Rio de Janeiro, ambos apenas nas regiões metropolitanas, referências para o mercado publicitário.