A quinta rodada do Campeonato Brasileiro pode ter empolgado são-paulinos, cujo aproveitamento permaneceu em 100% com mais uma vitória, e palmeirenses, com a goleada por 5 a 0 sobre o Avaí, mas não motivou destaques positivos em termos de arrecadação com bilheterias. Entre penhoras e prejuízos, apenas o Palmeiras se salvou.
Na vitória diante da equipe catarinense, a equipe comandada por Luiz Felipe Scolari levou cerca de 12 mil torcedores ao estádio Canindé e embolsou R$ 180 mil, já descontadas as despesas provenientes de gastos com manutenção e taxas. Depois dos paulistas, apenas o Grêmio, com R$ 137 mil, superou a casa dos 100 mil.
Houve clássicos no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Flamengo e Botafogo empataram no placar, no primeiro 0 a 0 do torneio nacional, no montante desperdiçado com penhoras e no lucro efetivo. A equipe rubro-negra deixou de embolsar R$ 28 mil e levou R$ 86 mil, enquanto os alvinegros perderam R$ 22 mil e lucraram R$ 91 mil.
América-MG e Cruzeiro, por sua vez, sentiram mais uma vez o efeito negativo causado pelo fechamento do Mineirão para obras. Na Arena do Jacaré, mesmo depois de o mandante abrir mão de parte dos ingressos para a torcida cruzeirense, mais numerosa na região, o América-MG conseguiu R$ 15 mil, e o Cruzeiro, R$ 18 mil.
O pior desempenho, mais uma vez, coube ao Coritiba. Os paranaenses tiveram prejuízo de R$ 52 mil, em virtude da gratuidade dos ingressos para sócios-torcedores. Em outro cenário, o clube alviverde poderia ter lucrado bem, pois levou 19 mil torcedores ao Couto Pereira, somente menos que o clássico carioca, no jogo com o Internacional.