Em São Paulo, Fórmula 1 diminui audiência do vôlei

Não é de hoje que a Fórmula 1 tem problemas com audiência no Brasil. Sem um piloto brasileiro nas principais disputas de títulos, o Ibope tem demonstrado queda nos últimos anos. No último domingo, a falta de apelo da categoria ficou explícita na comparação com o vôlei feminino.

Foi uma situação pouco comum. A Fórmula 1 começou imediatamente após o fim da partida entre Brasil e Japão, que deu o título do Grand Prix à seleção feminina. Em São Paulo, o jogo, que teve início às 7h15, ficou com oito pontos de média. Já a prova de automobilismo, às 9h, teve média de sete pontos.

A diferença pode parecer pouco significativa, mas o horário deveria ter dado força à Fórmula 1. Quando o jogo de vôlei era disputado, menos gente mantinha a televisão ligada na manhã de domingo. Por isso, a disputa teve 38% de share, a participação dos aparelhos acessos. Com o automobilismo, esse número cai para 26%.

No Rio de Janeiro, por exemplo, a audiência chegou a crescer um ponto com a Fórmula 1, passando de oito para nove. Ainda assim, a participação da Globo na programação diminuiu de 38% para 34%.

Não foi a primeira vez que a Fórmula 1 fez feio na audiência neste ano. Em junho, a Globo viu seu Ibope ser ultrapassado pela Record durante o Grande Prêmio do Canadá, transmitido no sábado à tarde.  

 

A Fórmula 1 em São Paulo:

2011

Média de 10 pontos, ou 550 mil domicílios

 

2012

Média de 9 pontos, ou 522 mil domicílios

 

2013

Média de 8 pontos, ou 496 mil domicílios

 

2014

Média de 8 pontos, ou 520 mil domicílios*

*Restam sete provas neste ano.

Sair da versão mobile