Em seu auge, Chapecoense vive maior tragédia da história do futebol brasileiro

O time da Chapecoense foi vítima da maior tragédia da história do futebol brasileiro. Foi vítima de um acidente aéreo no qual 75 pessoas perderam a vida entre as cidades de La Ceja e La Unión, próximas a Medellín, na Colômbia, onde fariam o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional.

Fundada em 1973, a Chapecoense vivia o melhor momento de sua história. O time ocupa o nono lugar no Campeonato Brasileiro e havia chegado a sua primeira final de um torneio internacional, a Copa Sul-Americana.

Seis pessoas foram resgatadas com vida da tragédia: o lateral-esquerdo Alan Ruschel, os goleiros Danilo e Follmann, o zagueiro Neto, o jornalista Rafael Henzel e a comissária de bordo Ximena Suárez.

 

 

O avião da empresa Lamia Corporation SRL, da Bolívia, vinha de Santa Cruz de la Sierra e transportava jogadores, dirigentes e jornalistas. Entre as hipóteses apontadas para o acidente está o desabastecimento de combustível. Ao se chocar com o solo, não houve explosão.

Às 22h (horário local), o piloto da aeronave se comunicou com a torre do Aeroporto Internacional José María Córdova, próximo a Rionegro, para pedir prioridade na aterrisagem argumentando que o avião apresentava falha elétrica.

A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) lamentou o acidente, suspendeu todas as suas atividades e cancelou o jogo. Pela manhã, a entidade divulgou comunicado no qual afirma que “foi notificada por autoridades colombianas que o avião em que viajava a delegação da Chapecoense do Brasil sofreu um acidente em sua chegada à Colômbia. Estamos em contato com as autoridades e à espera de avanços oficiais”.

A CBF também adiou o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, entre Grêmio e Atlético-MG, na Arena do Grêmio. “A CBF comunica o adiamento da final da Copa do Brasil, entre Grêmio e Atlético Mineiro, inicialmente prevista para amanhã. Definições a respeito deste jogo serão informadas ao longo do dia”, postou a entidade em sua página oficial.

Entre os mortos na tragédia estava Matheus Biteco, revelado nas categorias de base do Grêmio e irmão de Guilherme Biteco, outro jogador formado no clube.

No voo também estavam 21 jornalistas, entre os quais o narrador Deva Pascovicci, os comentaristas Paulo Julio Clement e Mário Sérgio Pontes de Paiva, e o repórter Victorino Chermont. 

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