Empresas recuam, e Assis desiste de participar do NBB

Clube iria migrar para Marília, mas empresas não fizeram aportes

Clube iria migrar para Marília, mas empresas não fizeram aportes

As esperanças de participar da próxima edição do Novo Basquete Brasil (NBB) se esvaíram de vez no Assis Basket. Depois de anunciar que deveria rumar para Marília para salvar a equipe de basquete, o clube do interior paulista admitiu na última segunda-feira (8) que não terá condições financeiras para participar do campeonato.

A prefeitura de Marília, cidade situada a 70 quilômetros de dist”ncia de Assis, havia demonstrado interesse em levar o basquete para o município, amparada pela disposição de grupo de empresas locais a patrocinar o clube. A iniciativa privada, entretanto, hesitou em assinar contrato com os dirigentes da equipe, e o negócio malogrou.

“Eles estavam com dificuldades para definir quais empresas iriam ajudar a bancar o projeto, e como tínhamos datas a cumprir, o presidente preferiu mandar comunicado à liga pessoalmente para justificar nossa ausência”, conta Marcus Gil, até então diretor de marketing do Assis, em entrevista à Máquina do Esporte.

Antes da desistência definitiva, Joaquim Carvalho Motta Junior, presidente do clube, afirmou que a mudança para Marília estava 95% definida. Havia também proposta da cidade de Santos para abrigar a agremiação, mas a vizinha era favorita. Até um novo perfil no Twitter chegou a ser criado e divulgado, mas a alteração murchou.

Desse modo, o clube paulista conseguiu licença de um ano da liga. Nesse período, continuará a busca por parceiros comerciais para viabilizar novamente a existência da equipe de basquete. A exemplo do que fez o Winner/Limeira em 2009, quando não participou do torneio nacional por pendências financeiras, o Assis poderá voltar em 2012.

O Assis Basket começou a enfrentar problemas financeiros quando, em meados deste ano, órgão municipal da cidade de Assis decidiu retirar o aporte que fazia ao basquete local. O clube tem dois anos para retornar ao NBB, ou, segundo prevê o estatuto da Liga Nacional de Basquete (LNB), a licença para jogá-lo será retirada.

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