Escândalos na ginástica podem custar patrocínio da Caixa

As sucessivas denúncias de abusos contra ginastas feitas pela TV Globo podem acabar causando o fim do principal patrocínio à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). A Caixa anunciou que está reavaliando o patrocínio que vai até o final de 2020 para a confederação.

Foto: Reprodução

Por meio de nota, o banco estatal divulgou que “está avaliando todas as medidas cabíveis para a correta verificação dos fatos e consequências pertinentes”. Ainda de acordo com o banco, “há cláusulas que resguardam a Caixa e o interesse público por ela tutelado enquanto entidade patrocinadora”, o que poderia permitir a quebra de contato sem pagar multa.

Essa prerrogativa foi usada no passado em outras modalidades envolvidas em escândalos que eram patrocinadas por empresas estatais. No próprio vôlei, o Banco do Brasil chegou a suspender o patrocínio por causa de notícias que davam conta de pagamentos de propinas.

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O acordo firmado pela Caixa em 2017 com a ginástica prevê um investimento total de R$ 20 milhões na modalidade ao longo do ciclo olímpico. Somente em 2018, R$ 4,2 milhões seriam injetados na entidade. A Caixa é atualmente a única patrocinadora da confederação.

A entidade esportiva também poderá sofrer com sanções do Comitê Olímpico do Brasil. Até sexta-feira (11) o conselho de ética do COB tem de receber as explicações da CBG e do treinador Marcos Goto, coordenador de seleções da entidade, sobre as denúncias de abuso.

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