A ESPN dos Estados Unidos irá lançar em 2017 seu próprio serviço de streaming, apesar de não cogitar o fim de seu canal na TV fechada.
A nova plataforma irá oferecer novos modelos de assinatura por período ou por esporte.
“Isso poderia ser muito interessante para os fãs que não quisessem comprar outros direitos esportivos, mas talvez desejem alguns esportes específicos, pelos quais estejam dispostos a pagar mais”, explica Bob Iger, executivo da Disney, conglomerado de entretenimento que também é dono do canal.
“Acredito que muitas pessoas estariam dispostas a pagar uma mensalidade ou uma taxa anual, apesar de ainda não termos chegado tão longe em nosso planejamento. Mas uma das coisas que discutimos é que não deveria ser um valor único para todos”, acrescentou.
A Disney considera que essa fórmula permitiria rentabilizar muito mais os direitos de TV que adquirir para exploração no mundo digital. “Vemos [o streaming] como um produto complementar, não como um substituto do canal de TV”, explicou Iger.
No início de agosto, a companhia deu mais um passo nessa direção, ao anunciar o investimento de US$ 1 bilhão para a compra de 33% da BAMTech, braço tecnológico da MLB (liga norte-americana de beisebol). Pela negociação, a Disney também garantiu o direito de adquirir no futuro participação majoritária no empreendimento.
Segundo divulgou a empresa, na época do anuncio do negócio, a aquisição garante a infraestrutura tecnológica para desenvolver rapidamente o setor e “obter benefícios econômicos com nossos conhecimentos de streaming através da ESPN e de nossa companhia”.