A ESPN realizou uma operação casada entre todas as suas emissoras para a transmissão dos Jogos do Rio 2016. A emissora do grupo Disney enviou dois containers da Califórnia para o Rio de Janeiro com equipamentos que seriam utilizados.
Cerca de 500 profissionais foram deslocados para trabalhar na cidade-olímpica. Eles estão hospedados em seis condomínios e oito hotéis. Segundo a emissora, mais mil empregados estão envolvidos diretamente com as transmissões dos Jogos nas diversas praças onde atua a ESPN.
As emissoras de América hispânica, Caribe e Brasil possuem os direitos de transmissão. Já os Estados Unidos fazem cobertura jornalística do evento. No espaço dentro do IBC (International Broadcast Center) os estúdios são compartilhados pelas emissoras de Brasil, Argentina, Colômbia e México. A emissora também alugou a cobertura de um edifício com uma bela vista do Parque Olímpico. Os estúdios de lá são compartilhados por equipes que falam português, inglês e espanhol.
“Fizemos o planejamento em cima dos jogos baseado na conexão direta com o fã de esportes. Para isso, contratamos mais de 50 especialistas, campeões mundiais, medalhistas olímpicos, técnicos, com o perfil muito próximo dos canais. Com profundo conhecimento e emoção à flor da pele”, afirmou João Palomino, vice-presidente de Jornalismo e Produção da ESPN Brasil.
“E isso, evidentemente, trouxe resultados com nosso fã de esportes. E mais: o jeito com que nossos narradores se conectam às Olimpíadas, e a forma desprendida e leve com que transmitem emoção e informação, nos garante essa sinergia”, acrescentou o executivo.
Segundo Rodolfo Martínez, vice-presidente de produção da ESPN Internacional, o desafio dessa Olimpíada é atender ao público que utiliza cada vez mais os dispositivos móveis.
“Há um crescimento acelerado no uso de plataformas digitais e maior uso de streaming. Os hábitos de consumo estão mudando. Isso é um desafio. Temos que ter capacidade de entregar um sinal de boa qualidade”, afirmou o executivo.