A Universidade Estácio negocia renovação com o Comitê Olímpico do Brasil para manter o projeto de bolsas para atletas após os Jogos Olímpicos de 2016. A empresa entrou na entidade para ser apoiadora oficial do evento, mas, satisfeita com os resultados, irá adiantar as negociações para continuar com a parceria.
“Os Jogos são um pedaço da história, não são o fim. O que nós temos feito com o esporte veio para ficar por muitos anos. Então eu estava falando com o Marcus (Vinícius Freire, superintendente do COB) sobre nossa ideia de renovar a parceria após os Jogos, porque para nós isso é uma coisa para trabalhar por muitos anos”, falou à Máquina do Esporte o presidente da Estácio, Rogério Melzi.
No entanto, uma parte importante do projeto olímpicos será deixada para trás: o treinamento corporativo. Com a responsabilidade de treinar os voluntários dos Jogos Olímpicos, a Estádio ativa um de seus produtos, focados em funcionários de grandes empresas. Para manter esse pilar, a empresa cogita patrocinar outros eventos no futuro.
Na terça-feira, a universidade exibiu o “Time Estácio” no Rio de Janeiro. Estiveram presentes nomes já conhecidos como garotos-propaganda da empresa, caso de Gustavo Kuerten e Laís de Souza. O tenista Thiago Monteiro, sensação do tênis nacional após bater Jo-Wilfried Tsonga no Rio Open, foi apresentado como novidade.
Além disso, a Estácio realizou uma premiação própria para seus atletas, com títulos como “atleta superação” e “atleta inspiração”.
“O que nós fazemos com atleta, em longo prazo constrói uma imagem vencedora da Estácio, uma imagem associada a pessoas de bom caráter, dedicadas. Para nós, é a projeção de uma imagem vitoriosa”, resumiu Melzi ao justificar a aposta em seus embaixadores.
Hoje, além do patrocínio a eventos, caso dos Jogos Olímpicos, a Estácio conta com o apoio a mais de 300 atletas, que recebem desde bolsas parciais em cursos de graduação a aportes de fato, caso de Kuerten, principal embaixador do projeto da universidade no esporte.