Estados Unidos querem ser sede permanente de Copa América

Chile, de Mena, e Argentina, de Gaitan, se enfrentam na Copa América

Os Estados Unidos pretendem converter-se em sede permanente da Copa América após o êxito comercial experimentado com a edição especial do centenário do torneio. É a primeira vez que a competição, cuja primeira edição aconteceu em 1916, acontece fora da América do Sul.

Segundo a ESPN, fontes da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) estudam a questão, que pode ser aprovada em congresso da entidade, após o torneio. A ideia inclusive já teria convencido a maioria dos países. Caso seja aprovada, a medida provavelmente encerraria com a Copa Ouro, que reúne as seleções filiadas à Concacaf (Confederação das Américas do Norte, Central e do Caribe), e daria um passo adiante para fazer com que a América tivesse realmente um torneio de seleções de todo o continente.

No entanto, nem todos concordam com a ideia. O Uruguai já se posicionou contra a sede permanente, justificando que seria um erro o torneio ser sempre realizado com os Estados Unidos pelo fato de o país ter uma cultura diferente. Em muitas partidas, as arquibancadas ficaram quase vazias.

A justificativa para que os Estados Unidos garantissem esse privilégio é a atração de 14 patrocinadores e o potencial de exposição do torneio para 1,5 bilhão de telespectadores de 160 países. 

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