Estudo aponta crescimento do rúgbi em todo o mundo

O rúgbi aumentou em 19% o número de praticantes em todo o mundo nos últimos quatro anos, alcançando mais de 5 milhões de atletas em 117 países. Esse é o resultado de um estudo publicado nesta terça-feira pela MasterCard assinado pelo Centro de Estudos em Negócios do Esporte (CIBS, na sigla em inglês) da facultade de Coventry, na Inglaterra.

O relatório aponta, ainda, que Japão, Sri Lanka e Estados Unidos são os três países que mais contribuíram para o aumento no número de praticantes da modalidade. O estudo faz parte do projeto de patrocínio da MasterCard à Copa do Mundo de rúgbi, que acontece a cada quatro anos.

O estudo tem como objetivo mensurar o crescimento do rúgbi nos países emergentes e, também, o avanço da modalidade em países não-tradicionais. Em todas as regiões do planeta, o número de praticantes aumentou. O maior salto foi na África, com 33%, sendo que a maioria dos jogadores, cerca de 80% do total, tem menos de 20 anos de idade. Na América do Sul, o registro foi de 22% a mais de atletas.

Para a CIBS, três fatores contribuíram para o aumento no número de interessados em praticar o rúgbi: a participação da modalidade seven no programa dos Jogos Olímpicos de 2016, a estratégia adotada pela IRB (Associação Internacional de Rúgbi, órgão que controla o esporte no mundo) de incluir programas sociais atrelados à realização de grandes eventos, deixando um legado para ampliar a prática do esporte nesses lugares, e o investimento de cerca de US$ 250 milhões no projeto de fomento da modalidade.

Os três maiores praticantes de rúgbi são a Inglaterra (2,5 milhões de atletas), África do Sul (632 mil) e França (273 mil). Neste ano, porém, o Japão se tornou o “intruso” na lista dos dez maiores países, figurando em quinto lugar com 122 mil atletas registrados. O país é apontado como a “bola da vez” da modalidade, já que em 2019 receberá o Mundial da categoria.

Outro país que começa a ganhar mercado é os Estados Unidos. O estudo aponta para o crescimento do rúgbi na região, que neste ano terá, pela primeira vez, a Copa do Mundo sendo transmitida ao vivo.

“O rúgbi encontra hoje um ritmo saudável de crescimento e participação nos mercados emergentes. Enquanto o esporte tradicional se desenvolveu em mercados pequenos, o futuro e o fortalecimento da modalidade dependem de encontrar um equilíbrio entre manter as nações tradicionais e buscar outros mercados”, concluiu Simon Chadwick, coordenador do estudo e diretor do CIBS.

No Brasil, a modalidade também vive um momento de crescimento. Impulsionado por campanhas comerciais da Topper, patrocinadora da seleção brasileira, com o slogan “Isso ainda vai ser grande”, e calcado num projeto de gestão da Confederação Brasileira de Rúgbi por meio de um grupo de executivos, a modalidade tem ganhado adepto e, também, patrocinadores. Além da Topper, o Bradesco patrocina a CBR até 2016.

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