Estudo expõe visão dos varejistas para evento Fifa

Presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior - Crédito Divulgação

Presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior – Crédito Divulgação

De acordo com o estudo divulgado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), apesar de esperarem um aumento médio de 28% nas vendas com a Copa das Confederações no Brasil,  59% dos comerciantes brasileiros não vêm se preparando para receber o evento, cuja abertura está marcada para junho deste ano. 

Entre os empresários que estão se preparando, 42% iniciaram preparativos há menos de três meses. O estudo foi realizado junto a varejistas e prestadores de serviços das seis cidades-sede do evento.

Os motivos mais citados entre os comerciantes que não se prepararam para o evento são a falta de retorno para o negócio (27%), a ausência de capital para investimento (14%) e a carência de apoio governamental (13%). Entre os varejistas que vão investir no próprio estabelecimento, a maioria (77%) teve de usar dinheiro do próprio bolso e somente 20% tomaram empréstimos em instituições financeiras. 

“É inaceitável que oferta de crédito no Brasil ainda seja direcionada para o grande empresário, sendo que 95% do comércio brasileiro é composto por micro e pequenas empresas. Os empréstimos não alcançam os pequenos, porque as taxas de juros oferecidas são caras e o acesso ao crédito é extremamente burocrático”, explica o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior.

Embora o levantamento revele que 83% de todos os varejistas entrevistados acreditam que Copa das Confederações trará novas oportunidades de desenvolvimento para os negócios, a maioria (84%) dos comerciantes nunca participou de palestras ou treinamentos de capacitação no atendimento ao turista. 

Segundo a SPC Brasil, a pesquisa ouviu um total de 1.276 empresários do setor de comércio e serviços. A margem de erro é de 2,7% e a confiabilidade de 95%.

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