Estudo questiona efeito olímpico para ações de patrocinadores

Os Jogos Olímpicos podem valorizar as ações das empresas patrocinadoras, mas o resultado não é tão expressivo assim. É isso que mostra um estudo produzido pelo Saxo Bank.

Segundo o levantamento, a valorização das ações dos patrocinadores é maior em anos não-olímpicos do que em temporadas com eventos. A instituição financeira não encontrou uma razão para essa lógica.

O estudo analisou resultados dos patrocinadores entre 1988, ano dos Jogos Olímpicos de Seul, e 2008, quando Pequim recebeu o evento. As ações dessas empresas tiveram alta nas temporadas de quatro das seis competições realizadas no período.

“Em um não-olímpico, os patrocinadores tendem a produzir resultados muito melhores do que em anos olímpicos. É uma tendência que atrai a atenção, mas tudo parece uma questão de acaso estatístico”, disse Sverrir Sverrisson, analista do Saxo Bank, em entrevista ao site “DF.cl”.

“Minha teoria é o benefício obtido durante o ano olímpico é transferido para o ano seguinte, quando os custos com publicidade são reduzidos novamente”, completou o analista.

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