Estudo também mostra foco Adidas x Nike no Brasil

O acerto entre a liga profissional de futebol americano (NFL) e a Nike, que passará a ser a marca oficial de material esportivo da competição em 2012, reforçou nesta semana a disputa entre a empresa e a rival Adidas nos Estados Unidos – a companhia alemã é dona da Reebok, atual parceira do torneio. O negócio escancarou uma realidade que também permeia o segmento no mercado brasileiro. No país sul-americano, as duas companhias também polarizam a lembrança dos torcedores. É isso que diz um estudo realizado pela consultoria Sport Track.

De acordo com a edição 2009 do estudo, a Adidas teve 65,2% de lembranças entre marcas associadas ao esporte, e a Nike ficou com 62,9%. A pesquisa ouviu quatro mil pessoas entre Rio de Janeiro e São Paulo, tem índice de confiança de 95% e margem de erro de 1,5% para mais ou para menos.

O que chama atenção é a dist”ncia para as outras marcas. A terceira empresa de material esportivo mais lembrada pelos entrevistados é a Olympikus, que teve 22,2% das menções. Ela foi seguida pela Penalty, com 12,1%.

Entretanto, a Olympikus foi a marca que mais cresceu entre as edições 2008 e 2009 do levantamento. Impulsionada pelo início da parceria com o Flamengo e pelo incremento de sua participação no mercado do futebol, a marca saltou de 10,3% para 22,2% e passou a Penalty.

“O patrocínio do Flamengo é um canhão. A visibilidade que ele gera é muito grande para o crescimento e lembrança de marca. O título brasileiro tornou o Flamengo mais exposto na mídia, e com isso foi a marca mais vista e lembrada. Por outro lado, esse aumento não veio apenas com a exposição. A Olympikus investiu bastante em comunicação. Isso acaba sedimentando na cabeça do consumidor e naturalmente a marca se torna mais lembrada”, disse Rafael Plastina, sócio-diretor da Sport Track.

Entre as empresas que não são fabricantes de material esportivo, a líder em reconhecimento de associação com o esporte no estudo de 2009 foi o Banco do Brasil (4,6%). A instituição financeira foi seguida por Petrobras (2,6%) e Ferrari (1,1%).

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