EuroLiga cria divisão de inovação para acelerar negócios digitais

A EuroLiga decidiu usar o final do ano para anunciar a criação de uma divisão de inovação para acelerar os negócios digitais da competição, considerada a “Champions League do basquete”. O principal objetivo da iniciativa é criar projetos tecnológicos que sirvam para melhorar a experiência dos fãs com o torneio.

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De acordo com o site espanhol Palco23, a estrutura da área ainda não foi definida, mas a ideia é que, em 2020, seja criado um grupo de trabalho independente, composto por no máximo três pessoas e que será apoiado por especialistas externos. Esta será a primeira vez que haverá um setor especificamente para inovação tecnológica na EuroLiga. Até então, a área era apenas um braço dos setores de marketing e comunicação.

A decisão surge após a organização de duas edições do EB Tech Challenge, uma espécie de desafio tecnológico para empresas iniciantes, em conjunto com a Universidade La Salle-URL. Os projetos vencedores têm a oportunidade de se desenvolver em colaboração com a EuroLiga, com o objetivo de encontrar soluções para melhorar seus negócios e o desempenho esportivo dos jogadores.

Foto: Reprodução / Twitter (@FCBbasket)

“O objetivo é criar uma equipe de pessoas que identifique as tecnologias que inovam a maneira como nos conectamos com os fãs, que são nossos clientes e aqueles que determinam os negócios que temos”, explicou Álex Ferrer, diretor de marketing e comunicação da EuroLiga, em entrevista ao Palco23.

A partir do ano que vem, a competição também trabalhará lado a lado com a tecnologia para tornar a experiência com o basquete a melhor possível para dois tipos de fãs diferentes: o ocasional e o fiel, que geralmente é mais exigente e maduro.

“No final, a experiência não pode ser uma. Deve haver muitas, dependendo do perfil do torcedor e da plataforma com a qual você se conecta com ele, seja no ginásio, em casa ou assistindo a um jogo no metrô. O seguidor especialista reivindica um produto mais baseado em dados e estatísticas, enquanto o ocasional pede mais shows e usa o jogo para socializar”, concluiu Ferrer, que ainda destacou como a EuroLiga usou a estratégia de segmentação dos fãs para entregar o produto de maneira eficaz nos últimos anos.

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