O Assis Basket, um dos integrantes da terceira edição do Novo Basquete Brasil (NBB), estará de volta ao principal campeonato da modalidade no país na quinta temporada, em 2012/2013. Mas como Suzano. O município da cidade homônima, situada no interior de São Paulo, concordou em pagar R$ 1 milhão para sustentar a equipe, e agora a meta passa a ser conseguir novas fontes de dinheiro.
A gestão do clube mudou radicalmente. Joaquim Carvalho Motta Junior, presidente do Clube Campestre, antigamente nomeado com o nome da cidade que o acolhia, assinou acordo com o Luis Guimarães Fonseca, ex-jogador de basquete conhecido como Ratto. O instituto do ex-atleta, que carrega o nome dele, passa a ser responsável por captar esses patrocínios para a equipe, no intuito de fortalecê-la.
“Nós já sondamos várias empresas, e elas ficaram de analisar a proposta e dar a resposta, mas isso ainda não aconteceu. Estamos disputando o Campeonato Paulista e precisamos reforçar o time, de repente com um americano, então, quanto mais cedo conseguirmos patrocinadores, melhor”, explica Ratto. Como a próxima temporada começa em julho, junho é tido como limite para tal.
Por enquanto, pelo menos, existe a certeza de que o Suzano de fato irá participar do torneio nacional, algo interpretado como grande vitória por todas as partes. O R$ 1 milhão pago pelo poder público é suficiente, segundo apurou a Máquina do Esporte com a Liga Nacional de Basquete (LNB), para que o time de basquete comprove que tem condições financeiras de participar do calendário.
A ida para Suzano também enterrou as possibilidades de que o Clube Campestre migrasse para Ribeirão Preto, onde o empresário Chaim Zaher pretende reativar uma equipe da modalidade. “Eu soube que eles queriam, mas ninguém veio falar comigo”, conta Motta Junior. “Quando eles se manifestaram, por meio de alguns jogadores, o Ratto já tinha aparecido e viabilizado nosso negócio com Suzano”.
O Campestre teve de deixar a cidade de Assis pois, lá, não encontrou empresas dispostas a investir no basquete. A principal fonte de receitas até então era a Autarquia Municipal de Esportes, cuja verba bancava todas as despesas da equipe. Depois que o órgão cessou o investimento, em maio do ano passado, o clube tentou migrar para Marília para sobreviver, mas acabou encerrando as atividades.