Falta de público marca 1º dia de Liga Mundial

Anel superior vazio para jogo da seleção brasileira

A dificuldade dos organizadores das finais da Liga Mundial na Arena da Baixada foi atrair público para as partidas. Por causa da transmissão da Globo, o jogo da seleção brasileira aconteceu às 15h05, horário proibitivo para quem trabalha em horário comercial.

O Brasil venceu o Canadá por 3 sets a 1 diante de cerca de 10 mil torcedores, segundo os organizadores. O espaço tem capacidade para 28 mil pessoas.

“Temos que conciliar não só o lado do público, mas respeitar o horário da TV. Sabemos o retorno de mídia de uma transmissão da Globo. Isso valoriza a marca de nossos patrocinadores”, afirmou Radamés Lattari, CEO da Confederação Brasileira de Vôlei, em entrevista à Máquina do Esporte.

Para atrair os torcedores, Banco do Brasil e Asics, parceiros da CBV, montaram stands na entrada da arena. Em seu espaço, a marca de material esportivo vendia o uniforme do Brasil.

“Muita gente torcia pelo vôlei com a camisa da CBF. Hoje tivemos uma grande procura pelo uniforme da seleção de vôlei”, disse Lattari.

Próximo à entrada, também foram armadas pequenas quadras de vôlei, com monitores que incentivavam os torcedores a bater uma bolinha. Os mais animados podiam saltar de tirolesa da cobertura do estádio. Até a mascote da seleção se aventurou.

Após o jogo do Brasil, também houve o lançamento da biografia “Degrau por degrau”, do jornalista Daniel Bortoletto, que conta a história do líbero Escadinha, bicampeão olímpico, que esteve presente ao evento para interagir com os fãs.

*O repórter viaja a convite do Atlético-PR

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