Febragolfe adia o impacto de Rio-2016

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou, no dia 9 de outubro, que o golfe e o rúgbi serão incluídos no programa das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Pouco mais de um mês depois, na última quinta-feira, aconteceu a abertura da Febragolfe, a maior feira do país especializada na modalidade. No entanto, a organização do evento posterga para o próximo ano o impacto de o esporte ter voltado a ser olímpico. O motivo para isso é o curto espaço de tempo entre o anúncio do COI e a abertura da feira. ?A procura aumentou bastante, mas cresceu ainda mais sobre o ano que vem. Muita gente tem demonstrado empolgação com esse segmento, mas houve pouco tempo para a feira deste ano repercutir o impacto do mercado?, analisou Renata Barrichello, da Barrichello Sports, agência de marketing que organiza da Febragolfe. Com a confirmação do golfe como esporte olímpico, o governo federal deve mudar nos próximos anos a taxação de produtos para a prática da modalidade. Atualmente, objetos importados para o esporte têm elevação de 120% em seus preços nas alf”ndegas. ?Isso faz com que seja mais fácil comprar as coisas fora do país. Não vale a pena buscar as coisas por aqui. Com essa diferença de valor, nem existem todos os tamanhos disponíveis nas lojas. A mudança na taxação vai criar um grande aquecimento no mercado para os próximos anos?, projetou Barrichello. O golfe não participa do programa de uma edição das Olimpíadas desde 1904, quando o canadense George Lyon ficou com a medalha de ouro – apenas os homens competiram. Em 2016, cerca de 30 países devem participar da disputa da modalidade no Rio. Mais do que a transformação do golfe em esporte olímpico, a Febragolfe teve um crescimento em função dos resultados do ano passado. A edição de 2009 acontece em seis mil metros quadrados, dois mil a mais do que a primeira temporada. ?Muita gente não acreditava na feira, e isso mudou um pouco. Tivemos acréscimos de expositores, de gente que veio de fora. A situação ficou bem mais fácil neste ano, apesar da crise, porque a primeira edição é sempre mais complicada?, finalizou a executiva.

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