Fenômeno Na Li já anima tênis da China

A tenista chinesa Na Li entrou para a história no último sábado. Com um triunfo sobre a italiana Francesca Schiavone na decisão do torneio de Roland Garros, ela se tornou a primeira representante de seu país a vencer uma competição de Grand Slam. Esse feito já entusiasmou a federação local da modalidade, que chegou a comparar a atleta ao jogador de basquete Yao Ming.

Ming, que defende o Houston Rockets na liga profissional de basquete dos Estados Unidos (NBA), é um dos maiores ídolos do esporte chinês. Graças a ele, o basquete e a competição norte-americana ganharam enorme repercussão no país asiático. A influência chegou a ponto de a nação do Oriente se transformar no segundo maior mercado mundial do torneio, perdendo apenas para o país em que ele é realizado.

A comparação é inevitável. Assim como o sucesso de Yao Ming impulsionou o basquete, o título de Na Li é considerado histórico para o tênis da China. “Essa vitória é um verdadeiro marco em um esporte que sempre foi dominado por atletas da Europa, da Austrália e das Américas. É um motivo de orgulho para todos os asiáticos, e isso pode servir para o desenvolvimento do tênis aqui”, disse o presidente da federação chinesa, Sun Jinfang, à agência “Reuters”.

Nos últimos anos, a China se transformou em um dos grandes focos de ações de marketing da associação mundial de tênis (WTA). Entre eventos e iniciativas de comunicação, o país asiático recebeu grande parte dos esforços da entidade. A presença de um ídolo local, portanto, serve como um complemento para esse processo de popularização.

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