No congresso promovido antes do início da Copa do Mundo na África do Sul, a Fifa posicionou-se a respeito do projeto que propunha estabelecer um número mínimo de jogadores formados no próprio clube em jogos oficiais. A ideia era garantir que ao menos seis jogadores dos 11 em campo fossem pratas-da-casa, a fim de estimular a formação de novos atletas e investimentos na base. O plano começaria a vigorar a partir de 2012. A entidade, contudo, enfrentou resistência por parte da Comissão Europeia. A proposta, argumentou o grupo, iria ferir várias leis continentais no que diz respeito ao direito ao trabalho. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, encara a missão de promover a formação de jogadores como questão política. “Ainda não cumpri meu papel como mandatário e estou motivado a alcançar novo patamar”, afirmou. “Obrigado pela confiança. Quero dizer que estamos juntos nisso. Eu estou pronto, você está pronto”, disse Blatter, em discurso visivelmente ensaiado. A Premier League, primeira divisão inglesa, já implementou sistema que obriga clubes a possui pelo menos oito pratas-da-casa no elenco de 25 jogadores a ser apresentado para o início da próxima temporada.
Fifa descarta projeto de pratas-da-casa
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