A fabricante de iates de luxo Sunseeker é a mais nova parceira da Fifa e patrocinadora da Copa do Mundo da Rússia. O acordo foi anunciado nesta quinta-feira (11), durante a London Boat Show, maior feira náutica do Reino Unido.
A parceria foi facilitada pelo fato de que a Sunseeker faz parte, desde 2013, do conglomerado multimídia chinês Wanda, que se tornou parceira fixa da Fifa em março de 2016. O acordo com o grupo Wanda é válido até o final da Copa do Mundo de 2030, ou seja, engloba os próximos quatro mundiais a serem organizados pela entidade máxima do futebol mundial.
“Estamos absolutamente felizes em fazer esse acordo com a Copa do Mundo da Fifa na Rússia. A parceria com o grupo Wanda forneceu à Sunseeker o acesso ao maior evento esportivo do planeta, o que é simplesmente incrível. Esta não é apenas a iniciativa de marketing mais prestigiosa da Sunseeker, mas do setor náutico como um todo, e isso nos permitirá criar experiências fantásticas para nossos clientes, além de dar uma exposição sem precedentes à marca Sunseeker”, afirmou um empolgado Phil Popham, CEO da Sunseeker International.
Segundo o acordo, a fabricante de iates de luxo terá direitos de marketing nunca acertados com nenhuma outra empresa do setor náutico. A iniciativa da Sunseeker com a Fifa é a maior realizada pela empresa desde sua criação, em 1968.
Para estar à altura do momento, a empresa convidou Geoff Hurst, autor de três dos quatro gols da Inglaterra na final da Copa de 1966 diante da Alemanha, a única vencida pelos ingleses até hoje.
Além de contarem com a presença de um dos maiores heróis britânicos na história do futebol, os visitantes da London Boat Show ainda puderam admirar uma réplica da taça Jules Rimet, emprestada pelo Museu do Futebol da Fifa, sediado em Zurique. A original, erguida pela Inglaterra em 1966, foi roubada no Brasil em 1983. O Museu também emprestou a camisa do atacante Roger Hunt, usada durante o Mundial de 1966.
A Fifa vai faturar cerca de 1,4 bilhão de euros com patrocínios na Copa do Mundo da Rússia em 2018. Apesar de alto à primeira vista, o valor é, na verdade, 8,2% menor do que foi no último Mundial, realizado no Brasil, em 2014. A principal causa é a corrupção, que fez com que o número de parceiros exclusivos para o torneio diminuísse e ainda levou a uma quase ausência de patrocinadores chamados de regionais.