A Fifa irá investigar a Federação de Futebol da Austrália, que almeja sediar a Copa do Mundo de 2022. O órgão presenteou as esposas dos membros do comitê da entidade máxima do futebol internacional com joias, como forma de influenciar a decisão.
Outra acusação é que a associação do país teria pagado o voo da seleção sub-20 da seleção de Trinidad e Tobago para Chipre. O ato seria mais um agrado à Fifa, dessa vez diretamente para o seu vice-presidente, Jack Warner, que é natural do país da América Central.
A Fifa não proíbe presentes simbólicos, mas entregas caras e de luxo, como joias, são estritamente proibidas. O presidente da Federação australiana, Ben Buckley, não negou as entregas e afirmou que o método é corriqueiro no mundo dos negócios: “A prática é comum entre os governos e as organizações de negócios e desportivas para fornecer bens simbólicos”.
Oficialmente, a Fifa ainda não tomou nenhuma decisão sobre o caso. Mas confirma que vai estudar o assunto para tomar medidas cabíveis.
A Austrália pleiteia receber a Copa do Mundo em 2018 ou 2022. No início de junho, a comitiva para o evento declarou que os esforços se centrariam na competição de 2022, assim como Qatar, Japão e Coreia do Sul. Rússia, Inglaterra, Estados Unidos e a união entre a Bélgica e a Holanda e Portugal e Espanha concorrem uma vaga em um dos dois Mundiais.