A Fifa lançou uma campanha para promover a Copa do Mundo de futebol feminino, que neste ano será na França, em junho. Para contar causos de superação que envolvem o futebol, a entidade transformou 23 jogadores em super-heróis de histórias em quadrinhos.
Para divulgar a ação, a Fifa lançou um vídeo com algumas ex-jogadoras e o sul-coreano Park Ji-Sung. Eles falam de suas histórias, e outros jogadores dão conselhos, até todos se transformarem nos personagens criados para a ação.
Foto: Reprodução / Twitter (@FIFAWWC)
“A oitava edição do Mundial será muito especial e acontecerá em um momento no qual as mulheres pelo mundo estão se unindo para fazerem suas vozes serem ouvidas. Nossos super-heróis vão nos ajudar a alcançar a audiência global de um bilhão de pessoas”, comentou a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura.
Samoura, por sinal, tem criticado a falta de atenção dada ao futebol feminino. Segundo a dirigente, o torneio na França custará à Fifa US$ 30 milhões, contra US$ 400 milhões da Copa do Mundo masculina. Ela afirmou que a verba para as mulheres tem crescido, mas ainda não é suficiente, e a categoria ainda sofre com preconceitos por parte de dirigentes homens da federação.
O grupo de heróis foi dividido em 13 mulheres e 10 homens: Alex Scott, Lotta Svhelin, Kelly Smith, Verónica Boquete, Park Ji-Sung, Laura Georges, Karina Leblanc, Nadine Kessler, Peter Odemwingie, Sun Wen, Michael Essien, Mikael Silvestre, Michel Salgado, Tashana Vincent, Aya Miyama, Marcel Desailly, Julie Fleeting, Portia Modise, Mark Schwarzer, Esteban Cambiasso, Kristine Lilly e Tim Cahill. Fecha o grupo um brasileiro, o ex-volante Gilberto Silva.