O comitê de ética da Fifa decidiu suspender seis dirigentes da entidade que já haviam sido punidos preventivamente no dia 20 de outubro. Os períodos de afastamento variam entre um e quatro anos. Em compensação, investigação feita pelo órgão rechaçou irregularidades nas candidaturas a sediar a Copa do Mundo em 2018 ou 2022.
O procedimento de investigação da Fifa teve início no dia 18 de outubro. A entidade tentava averiguar acordos entre os dirigentes citados e confederações locais para direcionar a votação das sedes da Copa do Mundo.
No dia 2 de dezembro deste ano, a Fifa anunciará os países que receberão o Mundial em 2018 e 2022. Bélgica/Holanda, Espanha/Portugal, Estados Unidos, Inglaterra e Rússia lançaram candidatura para os dois eventos, enquanto Austrália, Coreia do Sul, Japão e Qatar postulam apenas o segundo.
Durante o período de investigação, a Fifa tentou encontrar um esquema de troca de votos entre Espanha/Portugal e Qatar para fortalecer um projeto para cada uma das edições da Copa. Todavia, a entidade não obteve nenhuma prova disso.
Em contrapartida, foram afastados os seguintes dirigentes: Reynald Temarri (vice-presidente, um ano), Amos Adamu (membro do comitê executivo, três anos), Slim Aloulou (presidente da c”mara de resolução de disputas, dois anos), Ahongalu Fusimalohi (secretário-geral da federação de Tonga, três anos), Amadou Diakite (membro do comitê de arbitragem da Fifa, quatro anos) e Ismael Bhamjee (membro honorário da Confederação Africana de Futebol, quatro anos).