Fim de semana mostra sucesso repentino de Paralimpíada

Era fim de tarde de sexta-feira quando o Parque Olímpico da Barra começou a encher. O público chegava e dava uma clara demonstração de que o primeiro fim de semana dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro não passaria em branco entre os torcedores.

Poucas horas antes, na mesma sexta-feira, a Samsung apresentou seu time de atletas paraolímpicos, com quatro nomes da natação e do atletismo. A empresa não se incomodou em fazer o anúncio após dois dias da cerimônia de abertura do evento, realizada no Maracanã.

Assim, em cima da hora, os Jogos Paralímpicos deixaram de ser uma preocupação pela falta de ingressos vendidos para se tornar um sucesso entre público, empresas e mídia. Foi o boom provocado pela reta final dos Jogos Olímpicos e o início do novo evento, até então pouco falado.

Na última parcial divulgada, a organização afirmou ter chegada a 1,8 milhão de tíquetes comercializados, o que representa 72% da carga total. A meta, de 80% da venda, já parece algo natural para ser atingido. E, com o número apresentado, o Rio 2016 ultrapassa Pequim 2008 e passa a ser a segunda Paralimpíada mais assistida da história, atrás apenas de Londres 2012.

E foi mais. No sábado, o Comitê Organizador dos Jogos afirmou que 163 mil pessoas passaram pelo Parque Olímpico da Barra. Somados os torcedores de outras praças, como o Estádio Olímpico, por exemplo, o número chega a 250 mil pessoas em um só dia. Nenhum dia dos Jogos Olímpicos reuniu tanta gente.

O clima de pressa é generalizado: não só entre torcedores, mas também entre patrocinadores. A Samsung não foi, nem de perto, uma exceção ao apresentar novidades no decorrer dos Jogos. Se empresas como Bradesco, Nissan e Coca-Cola tinham um plano definido para a Paralimpíada desde o anúncio do patrocínio para os Jogos Olímpicos, outras companhias entraram em cima da hora.

A Petrobras, com um acordo que envolveu até propriedades de marca dos Jogos Olímpicos, anunciou o acordo a poucos dias do início do evento, assim como Loteria da Caixa e Skol, que teve que correr para produzir seus disputados copos.

Possivelmente a última foi a Embratur, que colocou o patrocínio no Diário Oficial na segunda-feira, dois dias antes da abertura. A empresa não fez nenhum anunciou oficial para o aporte. 

 
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