A decisão da Globo em transmitir a final da Copa do Mundo feminina ajudou a competição a alcançar o maior índice de audiência na história da televisão brasileira. O jogo entre Estados Unidos e Holanda teve uma média de 20 pontos na medição prévia do Ibope em São Paulo e 18 pontos no Rio de Janeiro. Nunca uma final de Copa feminina havia tido tanta audiência assim.
Em São Paulo, o jogo teve 20 pontos de audiência e 39% de participação entre os televisores ligados naquele horário. Isso representou um aumento de 8 pontos (67%) de audiência e 10 pontos de participação na comparação com a média da faixa-horária nos quatro domingos anteriores.
No Rio de Janeiro, o número de audiência foi um pouco menor. Foram 18 pontos de audiência, mas como os mesmos 39% de participação entre os televisores ligados no horário (a partida aconteceu entre 12h e 13h54. O jogo também auxiliou no crescimento de audiência. Foram 3 pontos (20% a mais) de audiência e 4 pontos de de participação na comparação com a média da faixa-horária nos quatro domingos anteriores.
Se considerar os números da Band, que ainda não foram divulgados, o evento teve um alcance ainda maior. A emissora paulista vinha registrando média de 3 a 4 pontos com jogos exibidos simultaneamente com a Globo.
A Copa do Mundo de 2019 foi a primeira que teve alguma emissora de TV aberta além da Band transmitindo os jogos. Com o impulsionamento dado pela Globo, a Fifa conseguiu a maior audiência de sua história numa Copa feminina no duelo entre Brasil e França, pelas oitavas de final. O alcance da partida foi de mais de 35 milhões de pessoas.