Já com poucas ambições nesta reta final de Campeonato Brasileiro, o Flamengo vai abrir mão de jogar no Rio de Janeiro as últimas partidas da temporada.
A diretoria do clube negocia com outros locais para receber jogos, a fim de lucrar mais do que conseguiria no estádio carioca.
“Somente em um amistoso, contra o Desportivo, nós recebemos R$ 400 mil líquidos. Às vezes, no Maracanã, nós ficamos com R$ 100 mil”, ponderou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, à Máquina do Esporte.
O amistoso em questão foi disputado em outubro, durante a pausa do Campeonato Brasileiro para as partidas da seleção brasileira para as Eliminatórias da Copa do Mundo. O Flamengo resolveu usar o período para viajar ao Espírito Santo e faturar mais.
Pelo histórico recente, Bandeira de Mello tem razão. Na última partida em que o Flamengo atuou no Maracanã, o público foi alto, mas o faturamento, nem tanto. Foram 28 mil pessoas no duelo contra o Internacional, com bilheteria próxima de R$ 1 milhão. Mas, para o clube, sobrou quase 20% disso: R$ 237 mil.
Por outro lado, quando o mando foi vendido de fato, o Flamengo ganhou mais de R$ 1 milhão. Foi o caso da partida contra o Coritiba, em Brasília, com 67 mil pessoas presentes no Mané Garrrincha. O clube fixou o mando em R$ 950 mil mais uma participação na bilheteria caso as vendas ultrapassassem as 30 mil pessoas.
No site da CBF, só o próximo jogo do Flamengo tem local confirmado. Ao menos por enquanto, o local ainda é o Maracanã. O clube já negocia uma partida em Belém (Pará) e, também, em Brasília. Outra opção é Cuiabá.