Quando o Flamengo trocou a Nike pela Olympikus, no fim de maio de 2008, ficou acertado no contrato com a fabricante de materiais esportivos que ela iria abrir dez lojas oficiais do clube no país. A primeira unidade foi inaugurada em novembro de 2009, e a expansão sumiu. Mas o time não está preocupado em cobrar a parceira.
Embora a companhia brasileira seja obrigada por contrato a abrir pelo menos outras nove lojas, a exemplo da “Fla Concept”, única em funcionamento atualmente, a equipe carioca já acenou a executivos da fornecedora que não faz mais questão de ver novas lojas abertas. A prioridade atual é a construção de rede de franquias.
O Flamengo está negociando com três empresas a gestão das futuras lojas rubro-negras: SPR Franquias, administradora das franquias de Corinthians, São Paulo e Vasco; Meltex, que acertou recentemente com Grêmio e Palmeiras; e Braziline, empresa têxtil que decidiu se movimentar depois de notar que poderia perder mercado.
A Olympikus está acompanhando muito de perto a escolha dessa parceira, que terá a responsabilidade de gerenciar a abertura e manutenção das franquias flamenguistas. A Vulcabras/Azaleia, dona da marca, passou pelo mesmo processo no São Paulo, no qual é fornecedora de materiais esportivos por meio da marca Reebok.
A fabricante dos uniformes do Flamengo, como em negociações de franquias em todos os outros clubes, precisa avalizar a escolha da gestora das franquias para que ela ocorra. Como ainda não conseguiu cumprir a abertura de dez lojas prometidas no contrato assinado em 2008, o clube terá isso em seu favor para não ter problemas.
No São Paulo, a Vulcabras/Azaleia conseguiu chegar ao número de lojas estipulado em contrato. O acordo foi costurado no fim de 2009, e a meta era inaugurar os mesmos dez estabelecimentos. A “SAO Store”, apesar de não possuir nenhum plano de expansão previsto para o futuro, já possui dez unidades em funcionamento.