Flamengo e Sky negociam renovação no basquete

Empresa deixou Pinheiros no vôlei por falta de títulos - Crédito Alexandre Vidal

Empresa deixou Pinheiros no vôlei por falta de títulos – Crédito Alexandre Vidal

Finalizada a participação do Flamengo no Novo Basquete Brasil (NBB), após ter sido eliminado pelo Vivo/Franca nas semifinais do principal campeonato da modalidade no país, o clube carioca está concentrado na renovação do patrocínio com a Sky.

Com a Olympikus, pertencente ao grupo Vulcabras/Azaleia, a equipe possui acordo válido até dezembro de 2014. Com o BMG, por sua vez, o contrato firmado no início desta edição do torneio previa duas temporadas, e portanto está garantido até o NBB 2011/2012.

As negociações com a empresa de telecomunicações já começaram, mas ainda não há detalhes sobre o posicionamento da companhia. “A princípio, o desejo é continuar com a Sky”, conta Alexandre Franklin, gerente de marketing do time, responsável pelo basquete.

Caso a empresa siga o movimento que adotou no vôlei, o Flamengo está em apuros. Por não ter conquistado nenhum título, o Pinheiros viu a Sky desistir do patrocínio e seguir, com os dois principais jogadores da equipe, para o time da Cimed.

Se as conversas fracassarem e o patrocínio for interrompido, contudo, o clube rubro-negro recebeu sondagens de outras empresas durante o atual NBB e pode ter novidades entre os parceiros da equipe de basquete na quarta edição do campeonato.

“A evolução do NBB está facilitando o interesse de empresas por patrocínios no basquete”, prossegue Franklin. “Muitos atletas brasileiros que estavam no exterior voltaram, melhoraram a qualidade do campeonato, o público começou a reconhecê-los”.

No caso de as ofertas não serem financeiramente compatíveis com o aporte feito atualmente pela Sky, há a possibilidade de criar novas cotas na camisa flamenguista, mesmo movimento cogitado pelo futebol do Flamengo para suprir a falta de interesse pela cota máster.

“Não queremos poluir a camisa porque o Flamengo tem tradições”, argumenta o gerente de marketing. O cenário ideal, segundo ele, é ter apenas um parceiro com condições de bancar os custos da equipe de basquete, mas isso pode não acontecer na temporada 2011/2012.

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